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Tarsila do Amaral:
Abaporu
 
Pintura:1928
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O nome da obra é de origem tupi-guarani e significa "homem que come gente" (canibal ou antropófago). O título da tela é resultado de uma junção dos termos aba (homem), porá (gente) e ú (comer).

A tela foi pintada por Tarsila e oferecida ao seu marido, o escritor Oswald de Andrade, como um presente de aniversário.

Abaporu é uma clássica pintura do modernismo brasileiro, da artista Tarsila do Amaral. Considerada uma obra-prima da autora, a tela foi pintada a óleo em 1928 para ser oferecida ao seu então marido, o escritor Oswald de Andrade.

No quadro vemos a valorização do trabalho braçal (observe o pé e a mão enormes) e a desvalorização do trabalho mental (repare na cabeça minúscula).

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Edvard Munch:
O Grito
 
Pintura:1893

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O Grito é a obra-prima do pintor norueguês Edvard Munch. Pintada pela primeira vez em 1893, a tela foi ganhando três novas versões com o passar do tempo.

Historicamente a obra de Munch é classificada como iniciadora do expressionismo (um importante movimento modernista da primeira parte do século XX). As suas telas são densas e abordam temas difíceis como a solidão, a melancolia, a ansiedade e o medo.

O quadro O Grito é uma obra de arte expressionista que simboliza o sentimento de angústia do ser humano.

Esta é uma das pinturas mais populares de todos os tempos e é uma obra que revela várias características de Munch: a força expressiva das linhas, redução das formas e o valor simbólico da cor.

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Anita Malfatti:

A Estudante Russa

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Pintura:1915

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A composição intitulada A Estudante é obra da artista. Encontra-se no acervo do MASP desde 1949, tendo sido doada pela própria pintora. É uma das poucas obras da artista em que ela bota sua assinatura na parte superior. É possível que o fundo da obra em razão do tipo das pinceladas e cores, tenha sido pintado depois.

A mulher está sentada numa cadeira de frente para o observador, com o corpo levemente voltado para frente. Veste uma blusa muito colorida que contribui para dar luminosidade à tela. Sua saia roxa só é percebida até o joelho, pois a pintora não mostra os membros inferiores. As duas mãos estão cruzadas no colo, sendo que a direita fica oculta. A artista trazia uma atrofia congênita na mão direita, talvez, por isso, tenha ocultado a mão direita, ainda que sem perceber a relação consigo.

Vincent van Gogh pintou esta tela quando estava no hospício de Saint-Rémy-de-Provence, onde se internou voluntariamente em 1889, após ter cortado a sua própria orelha. Van Gogh sofria de depressão e de surtos psicóticos.

Durante este período ele realizou vários estudos de lugares dentro do hospício, como o corredor e a entrada. As saídas de Van Gogh eram controladas. O pintor tinha pouco contato com o mundo exterior, o que o deixou com limitações de temas para a pintura. O artista resolveu se dedicar mais a interpretações de obras de outros artistas.

Dentro do hospício, Van Gogh tinha acesso a duas celas: uma onde dormia, e outra no térreo, onde podia pintar as suas telas. A Noite Estrelada é a vista da cela na qual ele dormia, pouco antes do nascer do sol. O pintor não podia fazer suas telas nesse quarto, porém ele tinha carvão e papel, no qual fazia esboços em que trabalhava mais tarde na cela dedicada à pintura.

Vincent Van Gogh:

A Noite Estrelada

 

Pintura:1889

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Leonardo da Vinci:

Monalisa

 

Pintura:1503

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Mona Lisa (ou La Gioconda) é uma famosíssima obra de arte feita pelo italiano Leonardo da Vinci. O quadro, no qual foi utilizada a técnica do sfumato, retrata a figura de uma mulher com um sorriso tímido e uma expressão introspectiva.

Em 1516, Leonardo da Vinci levou a obra da Itália para a França, quando foi trabalhar na corte do rei Francisco I, o qual teria comprado o quadro. Depois disso, a obra passou por várias mãos, chegando até mesmo a ser roubada. Napoleão Bonaparte, por exemplo, tomou a obra para si. Em 1911, a obra de arte foi roubada pelo italiano Vincenzo Peruggia, que a levou novamente para a Itália. Peruggia pensava que Napoleão havia tomado o quadro da Itália e levado para a França, assim desejou levar novamente a obra para sua terra natal.

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Di Cavalcante:

Mulatas

 

Pintura:1928

O pintor brasileiro Emiliano Di Cavalcanti é muitas vezes conhecido como “O Pintor das Mulatas”. É verdade que nenhum outro artista dedicou às cabrochas um espaço tão grande em sua arte.  Mário de Andrade chamava-o de o  “mulatista-mor“ da pintura.

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"A mulata, para mim, é um símbolo do Brasil. Ela não é preta nem branca. Nem rica nem pobre. Gosta de música, gosta do futebol, como nosso povo. (Di Cavalcanti)"

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Di Cavalcanti mostrava a mulata em sua brasilidade, como gente da terra, parte intrínseca da população do país. O pintor evitava o apelo ao exotismo, ainda que, vez ou outra, principalmente na fase final de sua vida, talvez inconscientemente, tivesse buscado certos elementos para obter um efeito estético, estilizando-as.

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Alfredo Volpi:

A Grande Fachada Festiva

 

Pintura:1950

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A obra foi produzida em 1950 (não se tem a data exata). Retrata a fachada de uma casa

conjugada, talvez até um cortiço, com bandeiras de festa junina penduradas. A obra parece

simples, pelo fato dos seus traços serem retos. As cores transmitem um ar de alegria, em razão

principalmente das bandeiras remeterem a festas de São João, uma festa alegre e muito

tradicional no Brasil (algumas regiões de maneira bem mais forte).

Aleijadinho: 

Doze Profetas

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Pintura:1794 a 1804

Os Doze Profetas é um conjunto de esculturas em pedra-sabão feitas entre 1794 a 1804 pelo artista Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, localizadas no adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, no município de Congonhas.

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Cândido:

Criança Morta

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Pintura:1944

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Os emigrantes da região Nordeste do Brasil que, assolados pela seca, abandonam suas terras em busca de melhores condições de vida, sem sucesso.

Uma família constituída por seis pessoas – pais e irmãos – seguram uma criança morta nos braços.

Eles choram. As lágrimas parecem pedrinhas de tão grande que são.

Portinari pintou as lágrimas muito maior do são na realidade para mostrar o quanto é grande o sofrimento das pessoas, que estão com fome e cansadas.

As mãos do pai que seguram a criança representam o ponto principal da obra.

Ao olhar para ela, a primeira coisa que você verá é a criança morta.

Isso porque as mãos são exageradamente grandes e desproporcionais, já o restante do corpo é normal

Pelo predomínio dos tons de terra que marcam a parte inferior da tela, pelas lágrimas da menina e, principalmente, pelo aspecto tenebroso das figuras humanas, que oscila do cadavérico ao fantasmagórico.

Um quadro comovente de luta entre a vida e a morte.

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